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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

É hora de acordar, Benfica

Mais um jogo, mais uma derrota. Começa a enfadar esta triste sina encarnada que teima em dar aos adeptos resultados pouco positivos, ainda que numa fase prematura.

É triste ver uma equipa outrora ganhadora sofrer golos em todos os jogos realizados nesta pré-época, é triste ver uma equipa desmoralizada, uma equipa onde a motivação é algo que não abunda e consequentemente origina perdas desnecessárias e que apenas fazem aumentar as previsões negativas da massa adepta.


Pouco posso apregoar sobre a partida de hoje (dado que apenas e infelizmente tive oportunidade de ver a primeira metade de jogo) mas posso claramente afirmar que no cômputo geral destes últimos jogos realizados, houve muito pouco Benfica. Chamemos-lhe uma equipa que veste de vermelho e que representa milhões de Benfiquistas mas não Benfica, não Sport Lisboa e Benfica porque esse é um clube de garra, mística e paixão e tudo isso ainda não se viu, seja desde o novo lateral esquerdo que não sabe defender ou do promíscuo presidente que tende a fazer negociatas à margem da estupidez em que toda gente ganha menos os verdadeiros interessados: Nós, adeptos.

Se urge uma mudança? Sim, urge, mas não só na equipa ou no corpo técnico. Uma mudança é urgente na frente de quem comanda este clube, uma mudança urge na frente da equipa principal de futebol pois um campeonato em quatro épocas não só roça o ridículo como é o mais fiel exemplo da incompetência no seu estado mais puro.

Chega de nos regozijarmos com 5 ou 6 jogadores convocados para as camadas jovens porque todos sabemos que o fatídico destino de todos esses miúdos craques não passará pelo Benfica aquando da sua profissionalização, porque teimamos em ser um clube que prefere gastar caro para comprar estrangeiro do que apostar na excelente formação que sai todos os anos. Isto, meus amigos, são coisas que por mais que tente puxar pela cabeça não consigo perceber visto que sou apenas mais um miúdo. Claro que no ponto de vista empresarial, o Benfica é dos melhores clubes europeus: Vem jogador, sai jogador, vende este para aqui, traz este para ali. Um vaivém infinito e que tende a expandir-se todos os anos.

O enorme Mário Coluna (esse que outrora levava as nossas cores mais alto, em épocas onde o Benfica ganhava títulos) disse: "Gostava que o Benfica tivesse mais portugueses, como no meu tempo."

Será que não gostávamos todos?

Pois.

Não queria focar a minha dissertação nesta assunto mas é claramente um dos mais polémicos e que mais comichão me dá aqui junto da zona lombar.

Ainda estou a tempo de vermos o verdadeiro Benfica, não este que se passeia na era JJ-Vieira, o Benfica que agarra os adeptos, que os chama, que enche estádios e corações, o Benfica que enriquece salas com troféus.

Esse, o verdadeiro.

Não deixemos o nosso clube viver à margem do que é ilícito, do que mancha o nome dos heróis que o elevaram a um estatuto a que só nós nos podemos gabar de possuir.

Não peço uma reconstrução total da equipa ou do corpo técnico, peço uma mudança de mentalidades, peço uma introspecção sobre o que já corre mal há muitos anos e reflexão sobre a opinião dos adeptos (esses que sabem verdadeiramente o que querem ver no seu clube) e consequente aplicação de medidas que favoreçam o Benfica. Não é difícil, mas se as gentes que tomam conta das rédeas do maior do mundo não mudarem de atitudes, não mudarem de estratégias e ideais, pouca esperança haverá.

Aos jogadores, pouco peço. Sintam o símbolo e a camisola que envergam, simplesmente. Se o fizeram, o resto virá por acréscimo.

Jogadores, treinadores e presidentes vão e vêm mas nós, adeptos, e a nossa paixão, seremos eternos.

Por isto e muito mais, acorda, meu Benfica.

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