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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Cantera

A demonstração de qualidade por parte da formação é constante e, não obstante, continua a haver nulos atletas portugueses no 11 encarnado.

André Almeida, “que jogão”. Mais palavras para caracterizar a tremenda partida do jovem atleta apenas servem de enfeite. Claramente esteve acima da média dos restantes atletas, com a agravante de ter diminuta experiência ao mais alto nível e de ser a sua estreia absoluta nas competições Europeias. Para além de ter admirado toda uma legião de adeptos, mostrou que soluções para o lado direito da defesa são algo que não carece no plantel e que, perante tal talento, merece mais chamadas e consequentes subidas à equipa inicial. Mas centremo-nos.

Nefastamente, nos últimos tempos e em grosso modo, a formação de onde figuram atletas predominantemente Portugueses e que se aperfeiçoa nos escalões mais baixos do emblema encarnado não tem lucrado. Ou seja, os vários técnicos “alérgicos a Portugueses” para além de não aproveitarem os “talentos grátis” fazem questão de se perfilarem como autênticos mercenários ao cedê-los a clubes onde o contra-ataque se apresenta como a forma de jogo mais comum. A isto se alia a madrasta sorte de praticamente todos os jogadores não singrarem nem tampouco darem nas vistas nesses clubes teoricamente mais fracos e na prática mais pequenos.

O que aqui queria vincar é que é negligente não rodar estes jogadores. Qualidade comprovada pelos anos de formação, contratação gratuita mediante o termo do contrato e juvenilidade oferecida ao plantel. Não se pode cingir estes atletas à lista de objectivos da liga dos campeões, é preciso rodá-los nas competições secundárias, fazer-lhes ganhar experiência ao mais alto nível, impor-lhes alto ritmo, torna-los jogadores e depois, posteriormente a tão maciço trabalho, aliená-los para clubes compradores e em ligas mais competitivas. A isto eu chamo visão de mercado. A isto eu chamo inteligência. A isto todos deveriam chamar retorno gratuito.

A par de outros clubes, em diferentes ligar, a “cantera” é muito mais do que crianças a exercitarem o seu gosto pelo desporto. A formação tem que ser o sítio onde, desde tenra idade, se aperfeiçoam, se moldam e se prosperam os melhores talentos, um sítio onde pelo menos uma chamada à equipa principal esteja garantida, um lugar onde o talento não se perca por entre os demais clubes de segunda com talentos de primeira.

O que é nacional é óptimo. Não desgracem o talento “Português”.

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