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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

E tudo o Dinheiro levou


Witsel está confirmado no emblema que mais gastou neste defeso.

Insultos e mais insultos. Assim vai a vida nas redes sociais acerca deste infortúnio do destino a quem o Benfica, novamente, volta a prestar contas. Depois de ter vendido o pilar do meio-campo por uma “pechincha”, o clube da Luz fica de novo privado de um dos seus melhores jogadores, não só pela polivalência da qual era detentor mas também devido à técnica e velocidade aliada que poucos conseguem aferir. Mas, para que conste, o presidente do clube encarnado pouco ou nada é responsável por tal mexida na equipa visto que o Zenit terá “batido” a clausula de rescisão, como já se confirmara, e a decisão de trocar o calor Lisboeta pelo Inverno gélido de São Petersburgo cabia, única e exclusivamente, ao médio Belga, havendo ainda uma mínima réstia de esperança quanto à decisão do jogador. Porém e deitando por terra toda e qualquer “confia” dos adeptos do clube onde até então brilhava, Axel aceitou a proposta milionária e auferirá a um majestoso salário numa liga tão competitiva como a Russa. A ironia, claro…

Mas esmiucemos a questão, visto que será a última vez que escrutinaremos alguma decisão relativa ao jogador no nosso clube. Witsel, para além de dar um passo em falso na carreira (daqueles mesmo muito maldados), desilude uma inteira nação que depositava nele grande confiança nos embates e grande ânsia como fiel atleta. Tudo fachada, portanto. Que o amor à camisola deixou de existir, já não é novidade para ninguém, mas agora voltar as costas ao clube que o acolheu e o fez jogador por um monte de notas já é algo completamente diferente. O futebol moderno instalou-se na Europa, infaustamente, e agora ou se têm dinheiro para comprar ou uma excelente escola para formar. Como o Zenit, Anzhi ou PSG, apenas citando exemplos, não apostam na “cantera” disponível, empenham-se em gastar os dólares de petróleo dos quais os seus donos são possuidores, transformando as respectivas Ligas na mesma matéria excrementícia que eram, mas com jogadores de elite. E o Belga foi mais um iludido, dotado ou não de inteligência, jogou pelo seguro e garantiu precocemente a sua reforma, e não o podemos julgar. Podemos sim julgar o futebol que se estagna, não obstante a sua contínua ida à Liga Milionária. Ele é craque e o Benfica teve a sorte de possuir um dos grandes talentos da década, sem exagero, mas ele merecia mais, merecia um clube que fizesse de tudo para o colocar no ciclo vicioso, nas grandes ligas, oferecer o seu grande talento aos melhores do mundo e os clubes milionários Russos não são mais que um mata-carreiras, um mata-talentos e sobretudo, um mata-economia.

Quanto ao clube pelo qual todos aclamamos, este foi mais um duro golpe e não pela saída, mas sim pela inexistência de alternativas. Se o meio-campo teve uma perda capital com a saída de Javi, com a de Witsel está em vias de arruinação.

Ao Axel, desejo as maiores felicidades. Sempre fui um grande fã dele e se há aspirante a futebolista que se preze, tem-no a ele como ídolo. Boa sorte com o Bruno Alves e com a tremendamente competitiva Liga Russa, possuidora de imensos clássicos e estádios repletos de adeptos, para não mencionar os emotivos jogos e as equipas de alto nível.

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