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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Uma Bola de Ouro anunciada


Por mais que a muitos custe acreditar, está encontrado o vencedor de tão prestigiado prémio.
A novela acabou. Os muitos golos que foram marcados desde há dois ou três meses, não servem mais do que para enfeite no respectivo encontro particular ou valência para a conquista dos objectivos do clube.
Esta é para cessar, por fim, este capítulo.
Antes disso, deixem-me iluminar-vos:
Ronaldo e Messi tiveram o infortúnio do destino de nascer ou competir, assim digamos, na mesma altura. A sorte, como muitos proclamam, não esteve do lado deles, mas sim do nosso que pudemos assistir a um dos melhores, senão o melhor, duelo entre jogadores de sempre. São de longe as estrelas de uma geração, os ex-libris de uma década repleta de bons talentos, mas não de excepcionais, como estes dois o são. E, por isso, é inútil perder-se mais tempo em comparações dado que estas não servem para nada mais do que exultar jogadores que se completam. Diferentes. Mas iguais na forma como representam e transmitem uma paixão que transcende em larga escala um simples jogo de futebol.
Era este o mote. São ambos os melhores. E é naqueles que verdadeiramente sentem a responsabilidade de os eleger perante todo um mundo sedento de ver as mais inóspitas comparações que devia repousar este juízo. O prémio devia ser dado aos 2. E se não fosse, que não existisse, sequer, tal distinção. (E sim, falo bastante a sério).
Porém, houve que mais se destacou. Ou melhor, houve um para o qual é injusto não ser distinguido este ano. Há um que sente que é ilegítimo um jogador a quem é regularmente comparado, ser distinguido por 4 vezes ( se o for este ano ) e ele o ser apenas 1 vez, quando sabe que não tem menos valor. Ronaldo ganhou o campeonato Espanhol. Chegou às meias-finais da Liga dos Campeões. Foi um dos melhores jogadores do Europeu de Futebol e tanto quanto se sabe, reportando-nos à Copa América, Messi não terá brilhado tanto, sendo que a Taça até fora disputada em solo nacional (Argentina).  Mas Messi voltou a ser melhor em termos individuais. E agora como é? É como vocês quiserem. Lionel vai ser, sem dúvida nenhuma, o melhor jogador de todos os tempos. Mas não é o mais completo. Tem que haver o jogador mais polémico, o que mais fãs no Facebook tem, o que marca com o Calcanhar, o que faz passes com as costas e o que mais vezes manda os adeptos para o *.
Ronaldo pode não ser o melhor no mundo. Pode não respeitar os adversários nem deter a humildade que muitos falsamente demonstram. Mas foi o melhor do ano, o que mais se esforçou e um atleta que merece muito mais do que o endeusamento de alguns jornalistas Portugueses.
Julguem-nos pelo trabalho feito e não pela simplicidade demonstrada. São pagos pelo que fazem dentro de campo e não pela vida que cá têm fora.

2 comentários:

  1. Sem margem para dúvidas, Ronaldo este ano merece a bola de ouro ! Gostava de ver Pilro, pela classe, e Iker Casillas entre os finalistas .

    Visita: www.imperiovermelho.wordpress.com

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    Respostas
    1. Também penso que, desta feita, a distinção lhe sorrirá. Mas quem decide não somos nós e é uma imprevisibilidade saber de facto quem ganhará.

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